Adeus aldeia trasmontana
ao alto ficam os montes.
Já não trabalho toda a semana
e não bebo água em todas às fontes.
Não bebo água em todas as fontes,
nos vales e montanhas.
Para trás deixei horizontes
dessas serras tão estranhas
Dessas serras tão estranhas
nessas altas serranias
trovoadas tamanhas,
noites e manhãs tão frias.
Noites e manhãs tão frias
até ficava congelado
o que uma criança faria
sozinho a guardar o gado...
Sozinho a guardar o gado
por lá encontrava pastores aos pares.
Adeus, que me vou embora cansado,
Adeus aldeia Ligares
Adeus aldeia Ligares
do concelho Freixo Espada à Cinta
deixo aldeias aos pares
da sua beleza infínita.
Da sua beleza infínita
da sua beleza natural
cada qual mais bonita
que pertence a Portugal
Texto de: António Manuel L. Carrasco
Blogue Ligares memória
Sem comentários:
Enviar um comentário